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Aparelho bucal dos insetos

Uma das grandes variações que permitiu ainda mais a colonização dos diferentes meios pelos insetos e, assim, a diversificação de espécies, foi o surgimento de vários tipos diferentes de aparelhos bucais. Alguns insetos modificaram o aparelho bucal de forma a se alimentar de fluidos; outros, de materiais sólidos. Há besouros que se alimentam de outros insetos; há aqueles que se alimentam de vegetais. Há insetos que se alimentam da seiva de plantas enquanto outros se alimentam de sangue. Há ainda insetos que se alimentam de tudo, incluindo material em decomposição, outros nao se alimentam na fase adulta. Vejamo alguns dos aparelhos bucais a seguir:

Mastigador – Servem primariamente para particionar os alimentos. Mas também pode servir como defesa e para condução de matéria, modificação do meio e limpeza de antenas e pernas.

Lambedor – É adaptado para absorver fluidos diversos livres no ambiente, como sumo e suco de frutas, açúcares e fluidos de ferimentos.

Espirotromba – É um aparelho bucal que serve para sugar líquidos que estejam mais inacessíveis, como o néctar de uma flor. Pode se estender e se retrair. Apenas borboletas e mariposas têm espirotromba.

Picador-sugador– São mais esclerotizados do que o aparelho bucal do tipo lambedor e espirotromba. É um aparelho bucal modificado com todas as partes unidas em uma estrutura perfurante para sugar fluidos internos, como sangue e seiva das folhas dos vegetais.

Mastigador-lambedor– São muito comuns em abelhas e himenópteros da família Pompilidae. Esses insetos apresentam mandíbulas E o aparato lambedor ao mesmo tempo. Abelhas, por exemplo, usam as mandíbulas para mover objetos sólidos nas colmeias e o lambedor para sugar mel e néctar.

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