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Introdução à morfologia externa

O estudo da morfologia externa dos insetos é de grande importância para compreender vários aspectos relacionados com seus modos de vida. Insetos aquáticos, por exemplo, tendem a ser morfologicamente diferentes dos insetos terrestres – E apresentam em comum determinadas características. As partes que mais se modificam de acordo com o ambiente e função ecológica em que eles estão adaptados são as pernas, o aparelho bucal, as antenas e as asas (embora tenham outras características).

Há três tipos de desenvolvimento em insetos. Os Insetos ametábolos, hemimetábolos e holometábolos. Conhecer esses desenvolvimentos ajuda na hora de identificar um inseto e compreender estruturas. Ametábolos são aqueles que não desenvolvem estruturas a medida que vão se tornando adultos, ou seja, o jovem é morfologicamente igual ao adulto, restando de diferente, basicamente, as gônadas formadas em adultos.

Em ametábolos, o inseto jovem é bem semelhante ao adulto. Muitas vezes não dá para dizer quem é adulto sem análises mais calmas

Em hemimetábolos, o adulto geralmente não é tão diferente do jovem. Nesses insetos, o jovem não tem asa, mas o adulto sim!

(Há exceções, pois há hemimetábolos ápteros)

Os adultos dos insetos holometábolos são completamente diferentes dos jovens. A estrutura característica de desenvolvimento é a formação da pupa.

Hemimetábolos desenvolvem algumas estruturas quando adultos, especialmente asas, isto é, os jovens nascem sem asas, mas esses insetos desenvolvem quando se tornam adultos. Insetos jovens adultos são completamente diferentes dos adultos. Até mesmo a alimentação é diferente e habitam ambientes diferentes. São larvas quando jovens. Quando adultos, muitas vezes apresentam asas, podem desenvolver um outro tipo de aparelho bucal e outro tipo de pernas. A característica principal do desenvolvimento holometábolo é a presença da fase de pupa, que é uma estrutura de transição entre a fase de larva e a fase adulta.

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