O estudo dos insetos tem chamado cada vez mais a atenção de profissionais de diversas áreas, como agricultores, médicos, nutricionistas e até mesmo na área policial.

 

Na agricultura, os insetos têm importância porque muitos podem se tornar pragas. Praga é um termo usado para quando um organismo (não somente insetos) está em quantidade suficiente para causa prejuízo ao homem de maneira direta ou indireta. Existe vários tipos de pragas, que são classificadas de acordo com o tipo de dano que ela causa. Se for na agricultura, chama-se praga agrícola; se em casas (cupins, por exemplo) são chamadas de pragas urbanas; se podem causar doenças aos seres humanos, são pragas infecciosas.

 

Às vezes, para controlar o número de insetos pragas, os agricultores procuram um biólogo especialista na área para colocar insetos que farão o controle das pragas, o que se torna bem mais viável do que aplicar inseticidas sobre as plantas e matar todos os tipos de inseto e outros organismos.

 

Também já usa insetos na alimentação. Quem nunca comeu inseto em algum momento da vida? Às vezes, mesmo sem saber, come-se insetos sem perceber, que devido seu tamanho pequeno, pousam no almoço ou na janta, ou ainda no momento do preparo da refeição. E naqueles lanches fora de casa? E não é apenas sem querer. Muitos países, especialmente os orientais, já adotaram insetos na alimentação. Na Indonésia, por exemplo, come-se preferencialmente grilos e gafanhotos, pois eles se alimentam de vegetais, que são fáceis de encontrar, atingem um tamanho considerável, possuem um ciclo de vida curto e se reproduzem em grande quantidade.

 

Outros insetos, como as abelhas, não servem como alimento, mas sim o que elas produzem: O mel. Desde muito tempo que já se trabalha com extração de mel e própolis, que são importantíssimos para a alimentação e também para uso medicinais.

 

Já se realiza estudos com o veneno das abelhas para o uso contra a artrite. O mel das abelhas, por sua vez, alivia a tosse e, dizem alguns estudos, que também previne a gripe.

 

Além disso, se não fossem os insetos polinizadores, a mão-de-obra para polinizar todas as agriculturas passaria a custar mais do que a economia mundial, aponta estudo (não tenho a fonte desse estudo).

 

Já na área policial, as larvas de moscas chamam a atenção para essa área. Depois da morte de um animal, as moscas depositam ovos no cadáver. Esses ovos eclodem e deles saem as larvas de moscas, que passam a se alimentar do tecido do organismo. De acordo com o tamanho das larvas, estado geral do cadáver e outros insetos que estejam por alí, dá para afirmar com precisão há quantos dias aquele animal foi morto. O treino dessa parte da entomologia forense se dá com porcos, mas, é claro, pode ser aplicado em humanos.

 

Insetos também ajudam a identificar se um ambiente está impactado. Para esse estudo, coloca-se armadilhas em áreas suspeitas de impactos ambientais e, quando coletá-los, verifica-se a relação entre insetos resistentes, tolerantes e frágeis. Em ambientes impactados, por exemplo, há uma tendência do número de insetos resistentes serem bem maior do que o de insetos frágeis.

 

Então, por que estudar insetos? Os insetos nos auxiliam o tempo todo na alimentação, na medicina, na criminalística e, além de tudo isso, já fazem parte da cultura. Muitos objetos como brincos, estampas, vasos, quadros, etc. são decorados com insetos (especialmente abelhas e borboletas).